BRINCADEIRAS DE RUA

BRINCADEIRAS DE RUA

Quem, na infância, não brincou na rua de pega-pega, esconde-esconde, bolinha de gude (pinica), bola … até tarde da noite ou até quando a mãe chamava para tomar banho e jantar? Bons tempos aqueles em que a liberdade e a criatividade andavam de mãos dadas com a segurança e podíamos explorar, inventar e crescer feito criança mesmo.

Tudo o que caísse em nossas mãos virava brinquedo: madeira, espiga de milho, caixinhas vazias, tampinhas de garrafa … e junto com o pai, a mãe e até os avós construíamos casinhas, carrinhos, bonecas ou o que a nossa imaginação e a paciência dos adultos permitissem.

A rua era lugar de pular amarelinha, descer de carrinho de lomba, de canoa de palmeira, brincar de passar anel, de cantigas de roda. Nossa, era muito legal!

Com a modernidade, a tecnologia trouxe brinquedos que não exigem muita criatividade da criança. Com a insegurança que vivemos trancamos a família em casa e cada um “brinca” no seu tablet, celular, televisão e não interage mais, não cria mais nada.

A falta de criatividade e de exploração refletem na aprendizagem das crianças e adolescentes que não exploram o conhecimento, não se desafiam para ampliar o conhecimento, encontram dificuldade em criar e desenvolver um bom texto, não sabem estudar por falta de memória e técnica.

 

Janete Cristiane Petry

Psicopedagoga do Espaço Dom Quixote

12 de Novembro de 2019

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